Abu Mazen é o "nome de guerra" do Presidente da Autoridade Palestiniana, em que abu significa chefe de família. Acusado de ter origens judaicas, de ser um espião soviético e de corrupção, é autor de livros como “O Sionismo é o Começo e o Fim” ou “A Queda do Governo de Netanyahu”
Jornalista
Noutra época e noutro mundo nasce Mahmoud Zeidan Abbas, em Safad, na Galileia, hoje Israel. Em 1948, com a ocupação do território pelas organizações judaicas na Naqba, a família foge para a Síria.
Depois de ter trabalhado para ajudar a família, ingressa na escola, onde acaba por lecionar. Continua os estudos em casa, até entrar para a Universidade de Damasco, onde conquista o diploma de Direito.
É recrutado pela Fatah, organização criada por Yasser Arafat, quando está no Catar. Faz-se membro fundador do Movimento de Libertação Nacional da Palestina, que se torna a principal força política da Organização de Libertação da Palestina (OLP).
No Conselho Nacional Palestiniano, órgão legislativo da OLP e responsável pela eleição do Comité Executivo, participa da formulação de políticas da organização.
Doutora-se em Moscovo com a tese “As relações secretas entre a Alemanha nazi e o movimento sionista”. Em 1993 participa das negociações do Acordo de Oslo.
Morre Mazen, o primeiro dos três filhos que tem com Amina Abbas. Yasser, o segundo, é o descendente mais polémico, empresário, rico e acusado de corrupção. O mais novo, Tareq, é dono de uma agência de viagens.
Com a morte de Arafat, é eleito presidente da OLP. Um ano antes tinha sido nomeado primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, o seu primeiro cargo de representação formal no território. Em 2009 será eleito presidente da Fatah.
Na semana em que os líderes mundiais se reúnem em Nova Iorque para a 80ª Assembleia Geral da ONU, o reconhecimento do Estado da Palestina é o tema forte do encontro.
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