1948
Uma casa no campo
É numa família de camponeses, no sudeste da Turquia, que o futuro líder do PKK nasce, sem certidão oficial para determinar a data exata.
1978
O cisma
Separa-se da esquerda turca e funda o PKK, comprometendo-se a lutar por um Estado independente do Curdistão, depois de abandonar a licenciatura de Ciências Políticas, na Universidade de Ancara, onde se envolvera
com grupos socialistas.
1984
Às armas
Decide lançar o movimento que criara na luta armada, considerada a única forma de reivindicar num país marcado pela forte repressão.
1998
Ordem de partida
Personifica o Estado curdo, fica conhecido por "Apo" (tio), é expulso por Damasco, de onde lidera o PKK, depois de ameaçar com uma guerra entre a Síria e a Turquia. Refugia-se na Rússia, na Itália e na Grécia.
1999
A prisão
É capturado no Quénia pelas forças especiais turcas. Mesmo preso, continua a influenciar o PKK. A pena de morte será comutada para prisão perpétua, em isolamento total na ilha de Imrali.
2015
O colapso
Depois de ter proposto um cessar-fogo em 2013, o processo de paz falha com estrondo e o conflito entra na fase mais sangrenta, descendo do norte, na fronteira com o Iraque, onde o PKK está sediado, para as zonas urbanas do sudeste do país.
2024
Ideia improvável
A proposta para reatar o contacto com Ocalan é de Devlet Bahceli, principal aliado parlamentar do Presidente Recep Tayyip Erdogan e líder de um partido ultranacionalista. A sugestão para libertar Ocalan, caso este consiga que o PKK ponha fim à revolta, choca a Turquia.
2025
Proposta de paz
O PKK anuncia que vai depor as armas e dissolver-se, dando fim a uma revolta armada de décadas contra o Estado turco. A decisão pode alterar o rumo da política turca e ter impacto nos países vizinhos.