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Memória de quatro raparigas na relva, duas das quais levadas pelo Holocausto

Memória de quatro raparigas na relva, duas das quais levadas pelo Holocausto
Marcus Meyer Photography

A pintura chama-se “Le Repos” e está ligada à história de outras três raparigas, filhas do casal Ellen e Jaap van den Bergh. Uma das três irmãs nasceu depois da guerra e continua viva. As outras duas chamavam-se Marianne e Rosemarie e em 1944 foram capturadas na companhia de outras crianças de origem judaica, numa casa perto de Utrecht. Acabariam por ser mortas no campo de concentração alemão de Auschwitz


Memória de quatro raparigas na relva, duas das quais levadas pelo Holocausto

João Pacheco

Jornalista

AMESTERDÃO-BREMEN-AUSCHWITZ

Há apenas uma rapariga deitada neste quadro do pintor francês Camille Pissarro. Mas esta relva tem lugar para quatro raparigas, como espaço de memória. Esta pintura foi criada em 1882, sete anos antes do nascimento de um bebé chamado Adolf. O rapaz da família Hitler poderia ter sido pintor. Mas falhou duas vezes a entrada em Belas-Artes, em Viena. Já em 1933, Adolf Hitler içou a extrema-direita ao poder na Alemanha. E foi o responsável pelo início da II Guerra Mundial (1939-1945), levando ao genocídio metódico de seis milhões de pessoas de origem judaica. E à morte de milhões de outras pessoas por todo o mundo.

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