1977
Inhaminga
Nasce em Inhaminga, Moçambique, sendo o sexto filho de uma família dez irmãos. Mas será em Dondo, para onde foi com a família para fugir ao conflito armado, que viveu a sua infância e frequentou o ensino primário.
1983
Em cativeiro
Aos cinco anos, estava o país em guerra civil, é capturado e vive dois anos em cativeiro. “Só saímos do cativeiro em 1985, fugimos, andando a pé desde Inhaminga até ao distrito de Dondo”, contará mais tarde, já após ter sido eleito Presidente. “Dormimos no mato, na chuva e no sol.”
1997
Locutor e apresentador
Ainda antes de ter uma licenciatura, trabalha como locutor e apresentador de um programa desportivo na Rádio Miramar, na cidade da Beira, durante dois anos. E, em 1999, é repórter e apresentador do programa “A Voz do Povo” na Televisão Miramar.
2000
Direito
Termina a licenciatura em Direito, na Universidade Eduardo Mondlane. Quatro anos depois, faz o curso de Conservador e Notariado e, em 2014, completa o mestrado em Gestão de Desenvolvimento, pela Universidade Católica de Moçambique.
2005
Conservador e notário
Torna-se conservador e notário na cidade de Nacala-Porto, província de Nampula. Durante o ano de 2009 é professor de Direito Constitucional e Ciências Políticas na Universidade Pedagógica, delegação de Nampula.
2009
A família,pessoal e política
Casa-se com Gueta Selemane, com a qual terá três filhos. Desenvolve a sua carreira política no seio da Frelimo. Nesse ano, torna-se administrador do distrito de Nacala-a-Velha e, em 2015, é transferido para desempenhar as mesmas funções no distrito de Palma, na província de Cabo Delgado.
2016
Governadorde província
É nomeado governador da província de Inhambane, no sul do país, cargo que renova em 2019 com a vitória da Frelimo naquela província, nas eleições gerais. Deixa o cargo em maio de 2024, ao ser escolhido pela Frelimo como candidato presidencial às eleições de 9 de outubro.
2024
Presidente contestado
É declarado vencedor da eleição presidencial, com 70% dos votos, o que gerou forte contestação social e por parte da oposição — em especial, do candidato presidencial Venâncio Mondlane e do partido que o apoia, o Podemos. Estes acusam as eleições de terem sido fraudulentas, avançando para a impugnação das mesmas.