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Turista dá, turista leva. Quanto pagam os viajantes por cada noite noutras cidades (e noutros países)

Turista dá, turista leva. Quanto pagam os viajantes por cada noite noutras cidades (e noutros países)

Em Portugal e na Europa, cada vez mais cidades adotam a taxa turística. Hotelaria contesta “banalização” destes encargos sobre estrangeiros e nacionais. Por cá, o valor mais alto cobra-se em Lisboa

Turista dá, turista leva. Quanto pagam os viajantes por cada noite noutras cidades (e noutros países)

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

Quando, em 2011, a taxa turística surgiu em Roma, num contexto de austeridade que levou o Governo de Berlusconi a cortar o financiamento às cidades italianas, o objetivo era investir as receitas na melhoria do património histórico e cultural. A medida gerou contestação por parte da hotelaria, receosa pelos potenciais impactos negativos que uma taxa de €3 (hotéis de quatro e cinco estrelas) e €2 por pessoa por noite (hotéis de categorias inferiores) poderia causar no turismo. Segundo a CNN, a capital italiana tinha criado, no passado, uma taxa semelhante, abolida nos anos 1990. Foi com este intuito que nasceu a taxa turística, mas o crescimento do turismo levou a que os países ou municípios passassem a querer compensar a pegada que os turistas deixavam sobre as infraestruturas públicas, distribuindo pelos não residentes a carga que já incidia sobre os residentes. “Evoluímos agora para uma terceira fase em que [estas] têm um aspeto inibitório, com a intenção de reduzir o fluxo de turistas”, sublinha Cristina Siza Vieira, vice-presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

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