É a mais jovem primeira-ministra de sempre da Tailândia, chegando ao cargo depois de um período de turbulência política. Filha de um dos homens mais ricos do país, outrora primeiro-ministro, apoia os direitos LGBT e a reformulação da Constituição.
Jornalista
Nasce em Banguecoque a filha mais nova de Thaksin Shinawatra, um dos homens mais ricos da Tailândia, fundador do Thai Rak Thai Party (TRT) e primeiro primeiro-ministro da Tailândia, de 2001 a 2006.
A 19 de setembro o pai é derrubado por um golpe militar e o seu partido é banido. Thaksin Shinawatra passa a viver no exílio, situação que se prolonga por 15 anos.
Forma-se em Ciência Política na Universidade Chulalongkorn, um estabelecimento de ensino de elite na Tailândia, e prossegue os estudos em Inglaterra, onde faz o mestrado em Gestão Hoteleira Internacional na Universidade de Surrey.
Casa-se com Pitaka Suksawat, empresário, vice-diretor da companhia de Investimentos Rende Development, membro fundador da Thaicom e antigo piloto de aviação comercial. Têm dois filhos.
Apesar do confinamento imposto pela covid-19, milhares de manifestantes saem à rua exigindo a demissão do Governo do general Prayut Chan-ocha.
Enquanto candidata às eleições legislativas, defende medidas como o aumento para o dobro do salário mínimo, a aposta nos cuidados de saúde e a diminuição do preço dos transportes públicos.
Torna-se líder do partido Pheu Thai e manifesta o seu apoio aos direitos LGBT na Tailândia, participando na Parada do Orgulho de Banguecoque. Defende a reformulação da constituição e o desmantelamento do recrutamento militar.
A poucos dias de fazer 38 anos, torna-se a mais jovem primeira-ministra da história do seu país, e a segunda mulher no cargo. É a terceira pessoa da sua família a ocupar a posição.
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