
Fingindo estar a agir em nome do Banco de Portugal, Alves dos Reis (1896-1955) mandou fazer duzentas mil notas de 500 escudos. E querendo-as perfeitas, encomendou-as à empresa britânica que as imprimia para o Estado português
Fingindo estar a agir em nome do Banco de Portugal, Alves dos Reis (1896-1955) mandou fazer duzentas mil notas de 500 escudos. E querendo-as perfeitas, encomendou-as à empresa britânica que as imprimia para o Estado português
Jornalista
Antes da prisão, Alves dos Reis viveu num palacete lisboeta perto do Príncipe Real, com jardim e outros luxos. O Palácio Menino de Ouro tem tido várias vidas e pode ser espreitado, nem que seja por fora. Durante pouco tempo, foi a casa de Artur Alves dos Reis. E serve agora para o ensino de inglês, sendo uma das moradas do British Council. Passado o portão, há no exterior murais de azulejos com cenas campestres, criados em 1908 por José António Jorge Pinto. A propósito, o artista assinava “Pinto”. E foi autor de outros painéis também interessantes, que continuam a merecer ser procurados pela cidade.
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