Com o passar dos anos, um passaporte crivado de carimbos pode tornar-se uma relíquia pessoal pelas recordações que encerra e por ser um precioso apoio à reconstituição mental de múltiplas aventuras pelo mundo. Para os apaixonados das viagens, pode transformar-se mesmo num objeto de coleção. Essas memórias ofuscam por completo procedimentos burocráticos complexos, morosos e caros que possam ter existido para a obtenção de vistos. Hoje, apesar do fascínio gerado por um passaporte preenchido e gasto, este documento é considerado tanto mais forte quanto mais destinos abrirem as portas ao seu portador sem exigir papeladas e carimbos prévios. Segundo o Índice de Passaportes Henley, seis países — França, Alemanha, Itália, Espanha, Japão e Singapura — têm os passaportes mais poderosos do mundo. Os seus cidadãos têm entrada em 194 destinos sem obrigatoriedade de tratar de visto antes de iniciarem viagem ou apenas com necessidade de visto dado à chegada.
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