Cresceu numa quinta, andou num colégio interno, licenciou-se em Gestão, Economia e Estudos Sociais. Pelo meio, liderou uma sociedade de debates e editou uma revista satírica, lançando-se depois no ativismo cívico. Conhecido como fundador e CEO da mítica conferência de tecnologia Web Summit, que desde 2016 decorre em Lisboa, demitiu-se do cargo — para regressar cinco meses depois.
Jornalista
Nasce a 19 de março. Filho de um produtor de laticínios fã de tecnologia, Patrick cresce numa quinta no condado irlandês de Wicklow. É o mais velho de três irmãos. Será alegadamente a irmã, Anna, quem lhe dará a ideia da Web Summit.
É enviado, aos 12 anos, para o colégio interno do mosteiro beneditino de Glenstal Abbey, em County Limerick. Segundo disse ao jornal “The Irish Independent” um amigo seu, Paddy passaria “um mau bocado” no colégio, que não gostou de frequentar.
Completa a licenciatura em Gestão, Economia e Estudos Sociais no Trinity College Dublin. Na universidade, foi presidente da Sociedade Filosófica Universitária — dedicada à leitura de documentos e debates — e editor da revista satírica “Piranha”. Quem com ele estudou recorda-o à imprensa irlandesa como distante e autoconfiante.
Funda o Rock the Vote Ireland, campanha para encorajar os jovens a votar nas legislativas irlandesas, e o MiCandidate, site com informação sobre cada candidato. Mais tarde, criará um programa de prémios para os estudantes de licenciatura mais brilhantes e inovadores.
Com David Kelly e Daire Hickey, funda em Dublin a conferência tecnológica Web Summit, que em 2016 mudar-se-á para Lisboa e que realiza outros eventos como o F.ounders, RISE (Hong Kong), Collision (Nova Orleães), SURGE (Bangalore) e MoneyConf (Dublin).
Apropria-se abusivamente da app de bilhética Tito, que diz ter sido criada pela Web Summit — o que não é verdade, como acabará por reconhecer. Um ano depois, casa-se com a modelo Faye Dinsmore, com quem tem um filho.
Sobre o conflito Israel-Hamas escreve nas redes sociais que “crimes de guerra são crimes de guerra, mesmo quando são cometidos por aliados”, o que leva Israel e empresas como Google, Meta e Amazon a anunciar que não vão à Web Summit. Demite-se de CEO, mantendo-se como acionista.
Depois de cinco meses sabáticos, regressa como presidente executivo da Web Summit. Sem detalhar, volta com a intenção de tornar a Web Summit uma iniciativa “mais pequena” e “mais intimista”, semeando “pequenas comunidades” nos eventos.
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