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A “Descida da Cruz” e o buraco da cultura portuguesa, um ensaio de Diogo Ramada Curto

Polémica Desenho preparatório de “Descida da Cruz” (1827), de Domingos Sequeira
Polémica Desenho preparatório de “Descida da Cruz” (1827), de Domingos Sequeira

O Estado deve investir a sério nas instituições patrimoniais, no seu funcionamento e autonomia, chamando a si os que têm mais competências

A “Descida da Cruz” e o buraco da cultura portuguesa, um ensaio de Diogo Ramada Curto

Diogo Ramada Curto

Historiador, diretor da Biblioteca Nacional

A história das pinturas de Domingos António de Sequeira (1768-1837) tem sido contada e repetida ad nauseam, desde há cerca de dois meses. Das quatro telas pintadas em Roma, na última fase da sua vida, a “Adoração dos Magos” já está no Museu Nacional de Arte Antiga, enquanto a “Descida da Cruz” obteve licença de exportação para efeitos de venda, a “Ascensão” e o “Juízo Final” continuam nas mãos de particulares. No seu conjunto, todas estas pinturas foram compradas e conservadas pela família Palmela vai para dois séculos. Depois de Nuno Gonçalves, Grão Vasco, Jorge Afonso, Cristóvão de Figueiredo ou Josefa de Óbidos, o nosso grande pintor é Domingos Sequeira e estas são as suas obras de maturidade.

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