Foi eurodeputado, primeiro-ministro e ocupou três pastas ministeriais, incluindo das Finanças e Negócios Estrangeiros. Começou a jogar hóquei no gelo, passou para o golfe, mas acabou como uma figura central da política europeia. Agora é o novo presidente da Finlândia.
Jornalista
Nasceu em Helsínquia. A mãe era finlandesa e o pai, CEO da associação de hóquei no gelo da Finlândia, era sueco. Jogou hóquei e aos 12 anos descobriu o golfe, tendo chegado à seleção nacional. A família mudou-se, entretanto, para os EUA.
Acaba o liceu em Daytona Beach, inscreve-se numa universidade finlandesa — Gymnasiet Lärkanm — e cumpre o serviço militar obrigatório. Segue-se uma bolsa de estudo nos EUA, como jogador de golfe. Acaba por desistir do desporto, mas licencia-se em Ciência Política na Universidade de Furman.
Acumula estudos, da Sorbonne, em Paris, ao Colégio da Europa, em Bruxelas. A seguir, entra no doutoramento na London School of Economics, e é considerado um dos melhores alunos finlandeses da história. Fala cinco línguas.
Começa como investigador na representação finlandesa no Parlamento Europeu, integra a delegação que negociou o Tratado de Nice e, já como especialista, intervém na negociação da Constituição Europeia.
Deixa o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros da Finlândia, que ocupava desde 2008, tendo sempre defendido a entrada da Finlândia na NATO. Torna-se, depois, ministro dos Assuntos Europeus, cargo que ocuparia até 2014.
Liderou uma coligação de cinco partidos e assumiu a chefia do Governo — que tinha como principal preocupação a delicada relação com a Rússia. Nas eleições de 2015, a sua coligação perde as eleições — mas Stubb integra o Governo seguinte com a pasta das Finanças.
Integra, como vice-presidente, o Banco Europeu de Investimento e deixa claro que não tendo interesse em voltar à política finlandesa via como hipótese tornar-se presidente do Conselho Europeu ou da Comissão Europeia. Falha ambos, e muda-se, em 2020, para o Instituto Universitário Europeu, em Itália.
O seu nome era presença constante nos favoritos do partido da Coligação Nacional, e avançou. Depois de uma primeira volta disputada, garantiu no último domingo 51,4% dos votos, batendo Pekka Haavisto.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: RMarques@expresso.impresa.pt
