Onde estava no 11 de Setembro de 2001? Hoje em dia, responder a esta pergunta é possível através de um mecanismo quase imediato. Não porque a memória esteja fresca ou porque conhecêssemos alguém que esteve dentro ou muito perto das Torres Gémeas ou do Pentágono, os dois edifícios atacados por terroristas da Al-Qaeda, que deixaram um trauma inigualável, repleto de mortes e medo, nos Estados Unidos da América e, claro, no resto do mundo. Se a memória falhar, a enchente de reportagens, filmes, documentários, séries, artigos e livros dá uma enorme ajuda. O famoso “9/11” tornou-se uma das datas mais usadas de sempre na indústria cinematográfica e audiovisual. O que a minissérie de três episódios da Netflix “Caça ao Homem: Osama bin Laden” nos vem dizer é que olhar outra vez para este evento nunca será suficiente. Pelo menos, se todas as versões não estiverem bem contadas e livres (o que é quase impossível) das mais elaboradas e fantasiosas teorias da conspiração.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt