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Teatro & Dança

Dança: Na Transborda, em Almada, há uma força que não quebra

A bailarina e coreógrafa grega Katerina Andreou apresenta “Mourn Baby Mourn”, uma peça coreográfica e sonora
A bailarina e coreógrafa grega Katerina Andreou apresenta “Mourn Baby Mourn”, uma peça coreográfica e sonora
Claudia Pajewski

À quinta edição, a Transborda mostra os frutos de um trabalho de partilha e confluência de universos criativos. Katerina Andreou é a presença nova

É a quinta edição da Transborda, mostra organizada pela Casa da Dança (CdD), em Almada. Os diretores artísticos da Casa da Dança e da mostra, Adriana Grechi e Amaury Cacciacarro insistem, este ano como em anos anteriores, em prosseguir uma política que assenta, primordialmente, num trabalho de continuidade: na relação com os artistas, entre os artistas, entre artistas e públicos. Neste contexto, existem, ainda, três eixos fundamentais: o apoio à criação, a qualificação artística e a programação internacional. Se o apoio à criação se manifesta maioritariamente nas condições oferecidas aos artistas para criarem, sob a modalidade, geralmente, de residências no espaço da CdD, e se a qualificação artística passa pelo contacto e confronto de profissionais e estudantes, em sessões de laboratório, com coreógrafos a artistas suscetíveis de contribuir significativamente para a formação dos participantes, a programação internacional manifesta-se, essencialmente, na Transborda. A mostra é, assim, não apenas um festival, mas um elo em que se condensam resultados de uma prática continuada; é a manifestação de resultados que decorrem de atividades que sustentam aquilo que é dado a ver num conjunto de apresentações e atos complementares.

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