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Teatro & Dança

Teatro: No “Auto das Anfitriãs” Camões viaja para os dias de hoje

“Auto das Anfitriãs”, nos Jardins do Bombarda até 13 de abril
“Auto das Anfitriãs”, nos Jardins do Bombarda até 13 de abril
Filipe Ferreira/TNDMII

Pedro Penim, diretor do Teatro Nacional D. Maria II, propôs a Inês Vaz e a Pedro Baptista que trabalhassem a partir do “Auto dos Enfatriões”. O resultado é uma peça cuja ação é transposta para a atualidade, centrando-se agora nas duas personagens femininas

Júpiter, o Deus dos Deuses, está apaixonado por Almena, uma mortal. Para satisfazer o seu capricho e passar com ela uma noite, resolve descer à terra e tomar a forma de Anfitrião, o marido de Almena, ausente na guerra. Com ele vem Mercúrio, que toma a forma de Sósia, criado de Anfitrião. Da união entre Júpiter e Almena nascerá Hércules, um dos mais célebres heróis da cultura greco-latina. Esta história mitológica deu origem a várias peças de teatro. A primeira, cronologicamente, é “Anfitrião”, de Plauto (254-184 a.C.). Molière, Kleist e Giraudoux, entre outros, escreveram textos que dramatizam este tópico. Luís de Camões escreveu, também, um “Auto dos Enfatriões” que, com “Filodemo” e “El-Rei Seleuco”, constituem a produção dramática conhecida do escritor português.

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