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Teatro & Dança

Escavar, partir, arrancar, rasgar, moer: sexta e sábado há folia no CCB

A folia, como momento de prazer, abre caminho a uma respiração, a partir da qual se atiça uma imaginação
A folia, como momento de prazer, abre caminho a uma respiração, a partir da qual se atiça uma imaginação
Laurent Philippe

A nova criação de Marco da Silva Ferreira para o Ballet de Lorraine é êxtase urbano, barroco e popular. Um espetáculo de dança para ver sexta e sábado no CCB, em Lisboa, num programa duplo com “Static Shot”, de Maud Le Pladec

Consta que o primeiro registo de “folia” surge num texto de Gil Vicente, como uma música e dança interpretada por pastores. Essa é uma de muitas fontes a que Marco da Silva Ferreira recorreu para criar “A Folia”, para o Ballet de Lorraine, e desenvolver uma coreografia onde passado e presente, rural e urbano, se encontram, fazendo eco desse divertimento de ritmo caótico do século XV, no qual os bailarinos carregavam nos ombros homens vestidos de mulher. Em “A Folia”, esse pagode serve de inspiração para desenvolver conceitos de êxtase, euforia e rebelião. Esta semana está em Lisboa, num programa com “Static Shot”, de Maud Le Pladec.

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