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Teatro & Dança

Teatro: A vida de Odília dava um filme de terror

É uma história entre mães e filhas ou uma história de família, o lugar onde tudo acontece ou pode acontecer
É uma história entre mães e filhas ou uma história de família, o lugar onde tudo acontece ou pode acontecer
Ana Viotti

Articulando teatro e cinema, Mário Coelho faz de “Quando Eu Morrer, Vou Fazer Filmes no Inferno!” um espetáculo sobre a maneira como o passado regressa e se manifesta para condicionar a vida de pessoas e personagens. Na Culturgest, em Lisboa, de 23 a 25 de janeiro; no Theatro Circo, em Braga, a 15 de fevereiro

Primeiro, é uma rapariga, sozinha numa divisão. Depois, um grupo, que entra e se põe a dançar. Entram todas as noites, à mesma hora. A rapariga tenta mandá-los embora, grita, luta com eles. Nada. O grupo continua, e sai, quase de repente, como tinha entrado. A rapariga fica exausta. Rapidamente percebemos, também, que se trata de uma cena de filme, em ensaio. A atriz, contudo, tal como a personagem que interpreta, fica exausta, perturbada. Tem de corporizar uma personagem que é vítima de uma assombração. Entretanto, uma outra rapariga vai filmando tudo. Chama-se Andreia, e está a fazer o making of do filme.

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