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Teatro & Dança

Dança: Ravel e Freitas Branco nos loucos anos 20 de “Maurice Accompagné”

Não há cenário, não há vídeos: “Maurice Accompagné” é feita com os bailarinos
Não há cenário, não há vídeos: “Maurice Accompagné” é feita com os bailarinos
Joaquim Leal

São quatro bailarinos em palco numa composição visual e coreográfica depurada e reduzida à presença dos corpos e da música, com um importante trabalho de figurinos de José António Tenente. Não há cenário, não há vídeos, não há nada desses outros recursos que tantas vezes Paulo já pôs em cena. “Maurice Accompagné” é feita com os bailarinos, a linguagem coreográfica, a luz, a música e os figurinos. Sábado, no Convento de São Francisco, em Coimbra

Percorrer um século, a começar nos anos 20 do século XX, é o projeto do coreógrafo Paulo Ribeiro para uma trilogia, guiado pelos compositores e pela dança de cada uma das épocas: anos 1920, 1960 e atualidade. Esta semana, estreia-se “Maurice Accompagné”, focada no início do século passado, ao som de Maurice Ravel e Luís de Freitas Branco. (Depois de Coimbra, a peça entra em digressão nacional a partir de fevereiro.) Para o final de 2025, aquando dos 30 anos da Companhia Paulo Ribeiro, dá um salto à atualidade com estreia prevista para o Festival de Dança de Cannes (França). Os anos de 1960, terceira parte da trilogia, deixa-os para 2026.

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