
No segundo momento da sua edição deste ano, o festival Temps d’Images, em Lisboa, continua a provocar uma série de fricções artísticas: é a arte do momento presente
No segundo momento da sua edição deste ano, o festival Temps d’Images, em Lisboa, continua a provocar uma série de fricções artísticas: é a arte do momento presente
Quando era pequeno, durante aquilo a que se costuma chamar infância, José Nunes sonhava um dia interpretar a personagem de James Bond. Com o tempo, não só a infância se terá ligeiramente modificado, como também aquele desejo. Mas alguma coisa ficou: o fascínio pela personagem. Hoje, José Nunes criou um espetáculo sobre isso tudo. A personagem, a criança, a pessoa que já não é criança, as motivações, enfim, um universo porventura tão complexo como o próprio James Bond. Como dar a ver isto tudo? Trata-se de um espetáculo no qual as imagens provêm do trabalho de atores e de projeções de vídeo, em que o som e o movimento atravessam toda a criação. É um espetáculo sobre identidades, seguramente e, fiel ao ponto de partida, chama-se “Classified” (CCB, sábado e domingo).
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