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Teatro & Dança

Teatro. A mulher angulosa que ganhou a eternidade pendurada numa parede

Sylvia von Harden (Cristóvão Campos) é, na pintura, uma mulher angulosa, de cabelos curtos, castanhos, lábios vermelhos
Sylvia von Harden (Cristóvão Campos) é, na pintura, uma mulher angulosa, de cabelos curtos, castanhos, lábios vermelhos
Jorge Alburquerque

O trabalho cenográfico, de Marisa Fernandes ecoa o quadro de Otto Dix, e o actor Cristóvão Campos constrói, na encenação de Rui Neto, uma extraordinária personagem. Trata-se de “Monóculo, Retrato de S. von Harden”, de Stéphane Ghislain Roussel, no Teatro Aberto, em Lisboa, até 3 de novembro

Berlim, 1926. O pintor Otto Dix cruza-se com a escritora, jornalista e crítica literária Sylvia von Harden, e sente uma imediata necessidade de a retratar. Sylvia reage com alguma surpresa: “mas então você quer pintar estes olhos mortiços, este nariz de papagaio, esta boca que mal se vê, estes dois espetos, estas patas, vai assustar toda a gente, não vai agradar a ninguém”.

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