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Teatro & Dança

Teatro: Christiane Jatahy leva ao CCB a escravatura e a terra da Bahia rural

Caju Bezerra, Gal Pereira, Juliana França sobem a palco, tal como Aduni Guedes (música ao vivo)
Caju Bezerra, Gal Pereira, Juliana França sobem a palco, tal como Aduni Guedes (música ao vivo)
Paulo Varela

Tendo como ponto de partida o romance “Torto Arado”, de Itamar Vieira Junior, galardoado com os prémios Leya, Jabuti e Oceanos, a artista brasileira associou ao material documental recolhido na Bahia — que depois de ter dado origem ao romance dá corpo ao espetáculo —, o documentário “Cabra Marcado para Morrer”, do cineasta Eduardo Coutinho, na qual se conta a história do sindicalista João Pedro Teixeira, assassinado em 1962. “Depois do Silêncio” é o resultado: pode se visto sábado e domingo, no CCB, em Lisboa

Depois de ter apresentado, há precisamente dois anos, no Teatro Municipal São Luiz, “O Agora que Demora”, última parte de um díptico que fez a partir da epopeia de Homero, Christiane Jatahy, criadora brasileira com um percurso predominantemente europeu, está de volta a Portugal, para dar início à nova temporada do Centro Cultural de Belém, onde Aida Tavares, a anterior diretora do teatro municipal da capital, é agora diretora artística das Artes Performativas e Pensamento.

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