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Teatro & Dança

“Mãe Coragem”, de Brecht, nas Ruínas do Carmo: um teatro de guerra que “não quer pôr a guerra em cima de todos”

Maria João Luís (à esq.) é Anna Fiering: mulher, mãe com três filhos, desesperada por sobreviver ao pavor da guerra
Maria João Luís (à esq.) é Anna Fiering: mulher, mãe com três filhos, desesperada por sobreviver ao pavor da guerra
Jaime Freitas

O regresso da violência no distanciamento épico de “Mãe Coragem”, de Brecht, encenação de António Pires nas Ruínas do Carmo, em Lisboa, até dia 17. A guerra instalou-se às portas da Europa e ameaça estar para ficar: esta peça não nos permite esquecer disso

Nos 20 anos do Teatro do Bairro e nos 50 anos do 25 de Abril, António Pires regressou a Brecht com Maria João Luís. Em 2021 fizeram “A Última Refeição”, sobre a vida da atriz Helene Weigel, mulher de Brecht, com texto de António Cabrita, nesse caso para o Teatro da Terra (estrutura artística de Maria João Luís). É aí que nasce a conversa entre Maria João e António Pires sobre o dramaturgo alemão e que vem dar a esta nova incursão na obra mítica de Brecht. “Mãe Coragem” (a partir de “Mãe Coragem e os Seus Filhos”, escrita em 1939) estreou-se em junho no CCB e está por estes dias em cena nas Ruínas do Museu do Carmo, em Lisboa.

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