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Teatro & Dança

Teatro: Prometeu e Artaud num díptico entre o terror e a esperança para ver em Lisboa

Júlia Valente, Adriana Aboim e Carla Bolito (da esq. para a dir.)
Júlia Valente, Adriana Aboim e Carla Bolito (da esq. para a dir.)
Vitorino Coragem

Articulando o “Prometeu” de Ésquilo com os poemas de “Artaud, o Momo”, Álvaro Correia concebeu um díptico em que o corpo é central, no exercício e nos abusos do poder. Até domingo no CAL - Centro de Artes de Lisboa

No início da tragédia de Ésquilo, Prometeu acaba de chegar ao rochedo onde vai ser agrilhoado; aí fica até ao final da peça, até ao “vendaval que Zeus, para me amedrontar, desencadeia abertamente contra mim”, exclama a personagem. “Prometeu” (“Prometeu Agrilhoado”) é a tragédia de uma figura mitológica que desafia, voluntariamente, o poder de Zeus, o deus dos deuses. Prometeu, o Titã, ajudou Zeus a consolidar o seu poder; insatisfeito com a atitude de Zeus para com os humanos, Prometeu dá-lhes o fogo. E com o fogo, dá aos humanos a possibilidade de serem “seres dotados de razão e de reflexão”.

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