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Teatro & Dança

Teatro: Os 50 anos d’O Bando valem “1001 Noites”

Uma ‘matriosca’ teatral: a peça desenrola-se num vaivém de histórias sistematicamente interrompidas
Uma ‘matriosca’ teatral: a peça desenrola-se num vaivém de histórias sistematicamente interrompidas

João Brites e Olga Roriz partilham a autoria de “1001 Noites — Irmã Palestina”, segundo espetáculo da tetralogia dedicada às “1001 Noites”. No São Luiz, em Lisboa, de 30 de maio a 2 de junho; no Cineteatro São João, em Palmela, uma semana depois

São 50 anos a fazer teatro e a fazer história no teatro português. Neste ano de celebração do Teatro O Bando o programa passa por uma tetralogia dedicada às “1001 Noites”. O segundo espetáculo-episódio já anda a percorrer o país: “1001 Noites — Irmã Palestina” é, entre outras coisas, um exercício de autoria artística partilhada entre o Teatro O Bando, a Companhia Olga Roriz e a Banda Sinfónica Portuguesa. O imaginário que inspira a criação é o mundo labiríntico das histórias das “1001 Noites”, que a cada nova abordagem é trabalhada por diferentes criadores: “À semelhança da teia tecida por Xerazade noite após noite [...], um novo espetáculo nasce a partir do final do espetáculo”, diz-se na sinopse. Desta vez, Olga Roriz e João Brites partilham a direção artística de um elenco que junta em cena oito atores e bailarinos e 30 músicos, dirigidos por Francisco Ferreira. Por entre as personagens que vão surgindo há algumas que constam de um imaginário partilhado, como Xerazade e o rei Xariar; outras são menos universalmente familiares, como Doniazade, representada pela bailarina palestiniana Maria Dally.

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