“Até que enfim um cantor-ator”, escreveu Jorge Calado, crítico de ópera, acerca da primeira prestação de Luís Madureira no teatro, recorda o cantor, ator e professor. “Naquela altura, os cantores não estavam muito vocacionados para interpretar.” Agora é tempo para recordar 50 anos de trabalho. Um percurso único, em que o canto lírico andou a par com o do teatro, o da ópera e o do ensino. O espetáculo “Luís Madureira — Modéstia à Parte”, de cariz biográfico, nasce do cruzamento dessas várias vertentes a que foi sensível e para as quais tem colaborado ativamente, muitas vezes de forma invisível, como o próprio gosta.
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