
“¡Viva!”, de Manuel Liñan, quebra os códigos do flamenco tradicional e introduz uma visão queer. No CCB, em Lisboa, dias 16 e 17
“¡Viva!”, de Manuel Liñan, quebra os códigos do flamenco tradicional e introduz uma visão queer. No CCB, em Lisboa, dias 16 e 17
Jornalista
Há revoluções que podem não parecer revoluções. Um homem vestir-se de mulher e dançar flamenco pode ser um desses casos. Mas se se acrescentar que esse homem havia sido destinado pelo pai a ser toureiro, “a mais bela profissão do mundo” no entender do progenitor — a que o próprio falhou por ter tido um acidente —, aí poder-se-á ser sensível à experiência pela qual passou esse homem, e a alegria que sente quando finalmente pisa um palco, vestido de mulher, dançando flamenco, à sua maneira. E é a essa revolução pessoal de Manuel Liñan que vamos poder assistir, num espetáculo que tem conquistado audiências, desde que estreou em Madrid, em 2019. Chega agora a Portugal, ao palco do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
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