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Música: “Tristão e Isolda” em Lübeck, mais que perfeito!

A soprano Lena Kutzner (Isolda) e o tenor Ric Furman (Tristão)
A soprano Lena Kutzner (Isolda) e o tenor Ric Furman (Tristão)

Para dançar o tango, são necessários dois. Para o adultério, são três. Para “Tristão e Isolda” são quatro: Morold, Isolda, Tristão e Marke. Vimos a última de oito récitas em Lübeck, na Alemanha

A 29 de junho último foi apresentada em Lübeck, na Alemanha, a última de oito récitas esgotadas de “Tristan und Isolde” (“Tristão e Isolda”): o público parecia ter molas nos assentos, de tal forma saltou para aplaudir as interpretações de Ric Furman e Lena Kutzner, vozes jovens, ricas e vibrantes, o ingrediente mais excitante para Stephen Lawless, o encenador a quem a casa de ópera de província encomendou a produção. “Tristão e Isolda” é a mais poderosa elaboração de Wagner; nada ultrapassa o II ato, existindo poucas partituras que contenham uma polifonia tão rica, clara e original. Passaram 160 anos da estreia em Munique e a assistência continua a ficar eletrizada com a música que recria a fusão dos corpos dos amantes antes de estes serem surpreendidos no coitus interruptus pelo rei Marke.

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