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Livros: Emil Cioran, o êxito do falhanço no diário de Talamanca

Vista de Ibiza a partir de Talamanca, nos anos 60 do século XX
Vista de Ibiza a partir de Talamanca, nos anos 60 do século XX
Luis Fernández Fuster/E.S. Turismo Huesca (Creative Commons)

Emil Cioran nunca acreditou no Paraíso ou no regresso ao Paraíso. “Caderno de Talamanca”, diário brevíssimo mas não menor, iniciado em finais de Julho de 1966 e terminado um mês depois, não quer ser um diário de férias

Não imaginamos Cioran em Ibiza. Mas ele gostava da Espanha, do temperamento espanhol, dos místicos espanhóis. E do clima. Este diário, brevíssimo mas não menor, iniciado em finais de Julho de 1966 e terminado um mês depois, não quer ser um diário de férias. Logo nas primeiras páginas temos as habituais insónias, os desejos suicidas e o “abismar-se” como vocação para o abismo. Mesmo em Ibiza (mais exactamente, Talamanca), Cioran é Cioran. E o franco-romeno tornou-se conhecido pelo seu sentimento trágico de vida (um título de Unamuno), não pela joie de vivre.

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