
“Carpinteiros, Levantai Alto a Cumeeira” e “Seymour — Uma Introdução”, duas novelas em que J. D. Salinger narra a história de Seymour Glass, poeta torturado ou “esquizoide”, pelos olhos do irmão mais novo
“Carpinteiros, Levantai Alto a Cumeeira” e “Seymour — Uma Introdução”, duas novelas em que J. D. Salinger narra a história de Seymour Glass, poeta torturado ou “esquizoide”, pelos olhos do irmão mais novo
Seymour Glass deixou a noiva e os convidados à espera porque estava “demasiado feliz para se casar.” Mas umas horas depois muda de ideias. Estes são ‘os acontecimentos’ de “Carpinteiros, Levantai Alto a Cumeeira” (novela reunida em livro em 1963 com uma outra, “Seymour — Uma Introdução”). O verso é de Safo e serve, presume-se, como um epitalâmio para o eventual evento (“cumeeira”, “pau-de-fileira” numa anterior tradução, é a “peça horizontal no topo de um telhado”; “the roof beam”, no original). Quanto ao enredo, bem, não há muito a dizer. Temos o cancelamento e a reafirmação da boda, e, entretanto, algumas pessoas zangadas que conversam com Buddy Seymour, o narrador da história, a princípio sem saberem que ele é irmão mais novo do noivo. Vão discutindo uns com os outros num automóvel parado por um desfile num dia escaldante em Nova Iorque e depois num apartamento que pertence aos irmãos, onde Buddy leva os convidados para fins de hidratação e pacificação.
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