
“O Papagaio de Flaubert”, escrito por Julian Barnes em 1984 e na altura nomeado para o Booker Prize, cruza ensaio e ficção, e continua de boa saúde
“O Papagaio de Flaubert”, escrito por Julian Barnes em 1984 e na altura nomeado para o Booker Prize, cruza ensaio e ficção, e continua de boa saúde
Publicado no auge crítico, mediático e livreiro do romance inglês contemporâneo, “O Papagaio de Flaubert” (1984) continua, 40 anos depois, de boa saúde. Julian Barnes, num prefácio comemorativo, fala da sua ligação à cultura francesa, da inesperada nomeação para o Booker (que não venceu), e de um membro desse júri que não sabia ao certo quem seria aquele senhor Flaubert. O ‘hibridismo’ do romance, cruzando ensaio e ficção, já não era novidade na altura, e nas últimas décadas tornou-se canónico e quase mainstream (note-se que um dos elementos flaubertianos deste livro é o tédio da história conjugal do narrador, Geoffrey Braithwaite).
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pedromexia@gmail.com