
Em “Júlio Pomar. Depois do Novo Realismo”, Alexandre Pomar defende o carácter experimental e aberto da obra do pai, pondo em causa a redução desta ao neorrealismo
Em “Júlio Pomar. Depois do Novo Realismo”, Alexandre Pomar defende o carácter experimental e aberto da obra do pai, pondo em causa a redução desta ao neorrealismo
Historiador, diretor da Biblioteca Nacional
Esta obra escrita por um filho acerca do seu pai não é muito esclarecedora dos aspetos privados da vida de Júlio Pomar. Tão-pouco procura reconstituir a rede de relações em que se inseriu a atividade do artista plástico. Talvez seja descabido julgar o livro pelo que escapou à intenção deliberada do seu autor. Sublinhe-se, ainda, que o mesmo propõe um argumento principal: a produção de Júlio Pomar teve um carácter experimental e heterogéneo que não se encaixa em categorizações simplistas.
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