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Exposições: Moita Macedo, poeta, artista, empregado de escritório

Escultura e desenho em confronto na exposição de um artista autodidata no Palácio Anjos
Escultura e desenho em confronto na exposição de um artista autodidata no Palácio Anjos
Bruno Lopes

Artista e animador cultural precocemente desaparecido. Moita Macedo (1930-1983) não frequentou qualquer escola artística a não ser a do seu instinto e do seu gosto. Vemos a sua obra em Algés

Exposições: Moita Macedo, poeta, artista, empregado de escritório

José Luís Porfírio

Crítico de arte

Conhecia o nome, já tinha encontrado, aqui e além, uma ou outra obra, mas nunca tinha visto uma exposição de Moita Macedo (1930-1983), poeta, artista plástico e animador cultural, precocemente desaparecido aos 52 anos. Este empregado de escritório da Siderurgia Nacional não frequentou qualquer escola artística a não ser a do seu instinto e do seu gosto que o levou a encontrar mestres e cúmplices: mestres como Almada Negreiros e Júlio Pomar, no convívio de aprendizagem da Gravura — Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses; cúmplices e amigos como o pintor Artur Bual (1926-1999), cuja pintura foi importante na autoformação de Moita Macedo, aliás não foi por acaso que este amigo o aponta como “um belo marginal”, já que a sua obra, apesar de nunca esquecida, parece viver se não na sombra pelo menos numa penumbra intensa.

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