
A longa aprendizagem neorrealista de Rogério Ribeiro fica transformada numa lição permanente na exposição “Fazer Crescer a Vida”, em Vila Franca de Xira
A longa aprendizagem neorrealista de Rogério Ribeiro fica transformada numa lição permanente na exposição “Fazer Crescer a Vida”, em Vila Franca de Xira
Crítico de arte
Ao visitar a exposição “Fazer Crescer a Vida — Rogério Ribeiro e o Neorrealismo” foi imediata a recordação de uma outra que se apresentou, primeiro em Beja (Biblioteca Municipal, 1992) e depois em Lisboa (SNBA, 1993), “Arte Portuguesa dos Anos 50”, não pela participação importante de Rogério Ribeiro (1930-2008) nessa mostra, mas por uma questão de escala, claramente a mesma nas duas mostras. Quer a exposição de Beja, quer a de Vila Franca de Xira tratavam da mesma década e, independentemente de todas as diferenças individuais entre os artistas — e eram muitas —, havia em comum uma escala, apresentando obras pequenas, muito suporte papel, pois o dinheiro não sobrava aos artistas; esse é também o panorama dos anos neorrealistas de Rogério Ribeiro.
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