A galeria é uma antiga capela, longa como um corredor largo, o que resta de um altar ao fundo e uma longa parede disponível para o suporte maior da exposição. Barbara Assis Pacheco (n. 1973) tirou partido dessa situação espacial e a exposição desenrola-se numa sequência de pinturas sobre papel que se vão somando em sucessivas associações de fragmentos que se leem conforme avançamos no espaço. Primeiro, uma forma tombada que mal cabe na parede que depois percebemos ser uma árvore cortada; depois, em vários conjuntos, bestiários com referência a fauna brasileira e amazónica que se completam num conjunto de doze saguis meio escondidos no altar final.
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