
Há 20 anos, respeitando a forma original das peças de Rafael Bordalo Pinheiro, Júlio Pomar baralhou os dados e gerou figurações impossíveis, criando outras quimeras. Uma nova exposição em Lisboa reapresenta-as, mas não fica por aí
Há 20 anos, respeitando a forma original das peças de Rafael Bordalo Pinheiro, Júlio Pomar baralhou os dados e gerou figurações impossíveis, criando outras quimeras. Uma nova exposição em Lisboa reapresenta-as, mas não fica por aí
Crítico de arte
Seja-me permitido, a propósito desta exposição, usar a palavra grega ‘quimera’, que aponta para um ser impossível, um compósito de leão, cabra e serpente, monstro irmão de outro monstro o mais célebre Cérbero, o cão de três cabeças que guarda a entrada da morada dos mortos, o Hades. Na linguagem comum e corrente quimera é sinónimo de ilusão e (ou) de fantasia, algo que não corresponde ao que sabemos, ou supomos, ser a realidade.
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