
Há uma antiquíssima memória na pintura de Urbano: falamos dos Açores, ilhas que foram lava sobre as águas antes de serem terra de flores. “No Mar Não Nascem Flores”, de Urbano, na Galeria 111, em Lisboa
Há uma antiquíssima memória na pintura de Urbano: falamos dos Açores, ilhas que foram lava sobre as águas antes de serem terra de flores. “No Mar Não Nascem Flores”, de Urbano, na Galeria 111, em Lisboa
Crítico de arte
Entrei na 111 sem me lembrar do título da exposição, o que foi ótimo, pois assim, desprevenido, fui olhando e descobrindo flores e mais flores pintadas noutras tantas paisagens de mar — marinhas do seu nome, de género artístico que é nome de sereia também e que deu nome a uma família, a uma santa e a uma terra, Marinha das Ondas. Porém, as paisagens e as flores de Urbano (n. 1959) vêm do meio do oceano, mais precisamente de São Miguel, no arquipélago dos Açores, onde o artista nasceu e escolheu viver.
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