
“Viajor” é um percurso no tempo (vinte anos), no espaço e na tapeçaria de Altina Mar. Na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa
“Viajor” é um percurso no tempo (vinte anos), no espaço e na tapeçaria de Altina Mar. Na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa
Crítico de arte
“Muraille et Laine”, muralha e lã: lembrei-me deste título de um antigo livro (dos anos de 1940?) sobre tapeçaria francesa, depois de ter visto “Viajor”, um percurso no tempo (20 anos), no espaço e na tapeçaria de Altina Mar, em jornada com pretexto camoniano que é também, que é, sobretudo, uma viagem na sua tapeçaria, do muro, ou da parede, ou do painel, a caminho de um espaço mais vasto e mais fluído. No começo estamos ainda próximos desse vestir a pedra do título francês, a tapeçaria cobrindo e aquecendo o muro, transformando formal e simbolicamente o espaço. Depois vemos como a tapeçaria não se sente bem nas duas dimensões e se vai curvando.
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