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Exposições: Chegou a hora de (re)descobrir Amândio Silva

“Vindimadores”, Amândio Silva debruçou-se sobre as paisagens do Douro
“Vindimadores”, Amândio Silva debruçou-se sobre as paisagens do Douro

Uma excelente oportunidade para recordar ou descobrir a obra de Amândio Silva, organizada em cinco núcleos figurativos. Em Vila Franca de Xira, até 20 de outubro

Exposições: Chegou a hora de (re)descobrir Amândio Silva

José Luís Porfírio

Crítico de arte

Não é certamente por acaso que no verso do excelente caderno/guia que acompanha a exposição de Amândio Silva (1923-2000) vem a seguinte citação do artista: “Cada vez me convenço mais de que sou apenas pintor. A minha aparente polivalência deve-se ao facto de aceitar qualquer nova expressão cultural com o entusiasmo que sempre dedico a todas as manifestações do espírito” (1981). Assim o Museu do Neo-Realismo justifica a opção de base desta mostra escolhendo a pintura de cavalete, juntamente com o desenho, o guache a aguarela, a cerâmica e vária obra gráfica e excluindo a grande decoração o mural, a tapeçaria e o vitral onde o artista tem obra vasta, porventura menos próxima da poética neorrealista que se manifesta sobretudo entre as décadas de 1940 e 1960 e que, não sendo exclusiva, é privilegiada nesta exposição. Estas datas correspondem também a uma singular carreira como aluno da Escola de Belas Artes do Porto iniciada em 1939, interrompida ente 1943 e 1948 e concluída em 1959 já com longo percurso como pintor, três anos antes de concorrer e entrar como docente para a mesma escola.

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