
Várias “revoluções” de Júlio Pomar (1926-2018) num tempo de profundas mutações numa obra que vinha de um progressivo abandono do neorrealismo. No Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa, até 24 de novembro
Várias “revoluções” de Júlio Pomar (1926-2018) num tempo de profundas mutações numa obra que vinha de um progressivo abandono do neorrealismo. No Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa, até 24 de novembro
Crítico de arte
Uma exposição começa pelo título que pode ser apelativo ou impróprio e que serve sempre, bem ou mal, de introdução à visita. No caso presente devo dizer que nada está mais certo do que este título, muito embora possa haver quem se interrogue sobre a sua pertinência perguntando: “Mas onde está a Revolução?” Claro que poderá reparar que essa palavra está no plural e, mais, tem datas limites 1960 e 1975 que colocam o artista em Paris em 68 e o fazem passar por Lisboa em 74, revoluções portanto. Porém, “onde estão elas?”, perguntará de novo quem não as vê por ali, tirando a representação da polícia parisiense, os CRS, de Maio de 68.
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