
Há um poder que João Abel Manta sempre teve e fez sentir. Tal poder, contra tudo e contra todos, chama-se Liberdade e é o fio condutor de cada um dos capítulos desta exposição, “João Abel Manta Livre”, no Palácio Anjos, em Algés
Há um poder que João Abel Manta sempre teve e fez sentir. Tal poder, contra tudo e contra todos, chama-se Liberdade e é o fio condutor de cada um dos capítulos desta exposição, “João Abel Manta Livre”, no Palácio Anjos, em Algés
Crítico de arte
“Escapei de boa”, disse para comigo mesmo quando, perto do final da exposição, deparei com uma caricatura de 1972 sob o título “Críptica de Arte”, onde, em torno de José-Augusto França vestido de militar nazi, encontrei uma série de críticos desse tempo — Rocha de Sousa, Fernando Pernes, Rui Mário Gonçalves, Francisco Bronze e Fernando Grade — ostentando insígnias franquistas, fascistas, tudo de extrema-direita, tudo alimentado por uma esquálida figura de magna mater com uma mama seca, a da cultura, e outra pujante, a do arrivismo. Tendo iniciado a profissão de crítico de arte em dezembro desse ano foi por um triz que escapei.
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