É capcioso o ponto de partida de “28 Anos Depois” e ainda mais enganador o de chegada: uma metáfora sobre o ‘Brexit’ a partir do tema dos zombies e do isolamento. Eis o Reino Unido orgulhosamente só, a matar-se na sua recusa de abertura à Europa. Temos pena: não cola, por muito que possa ser uma ideia de cinema. Para quem em 2002 vibrou com o conceito de “28 Dias Depois”, esta terceira parte requentada soa a traição, sobretudo porque nunca acerta no nível de tensão e de entretenimento e, pior ainda, porque é mais do mesmo, não importando que a escala dos seus 75 milhões de euros de orçamento se faça sentir.
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