
Ode à solidão e à beleza das pequenas coisas, “The Outrun” é daqueles objetos que despertam em nós um estado de encantamento com os valores poéticos de um imaginário escocês telúrico
Ode à solidão e à beleza das pequenas coisas, “The Outrun” é daqueles objetos que despertam em nós um estado de encantamento com os valores poéticos de um imaginário escocês telúrico
Há ondas de paixão nesta história de reconstrução humana. Nora Fingscheidt, realizadora de “System Crasher”, um dos mais seminais filmes alemães dos últimos anos, revisita alguma da vibração de “Breaking the Waves — Ondas de Paixão”, de Lars von Trier, nesta adaptação das memórias da escritora Amy Liptrot, num conto sobre o som das ondas e de como podemos encontrar a luz ao fundo do túnel com o canto de animais marinhos. Em vez do ‘melodramalhão’ sobre recuperação de alcoolismo, “The Outrun” é uma minuciosa odisseia sobre como a natureza pode servir de bálsamo para uma transformação.
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