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Cinema

Cinema: a coragem de Maria Schneider, nos destroços de “O Último Tango em Paris”

Matt Dillon (à esq.) é Marlon Brando, e Anamaria Vartolomei (ao centro) dá corpo a Maria Schneider, protagonista de “O Último Tango em Paris”
Matt Dillon (à esq.) é Marlon Brando, e Anamaria Vartolomei (ao centro) dá corpo a Maria Schneider, protagonista de “O Último Tango em Paris”

Em “Maria Schneider”, que se estreia esta quinta-feira, Jessica Palud filma o caso que destruiu a vida da atriz francesa, durante as filmagens de “O Último Tango em Paris”. Um triunfo para Anamaria Vartolomei, a protagonista, com quem falámos

O escândalo por dentro do escândalo. No seu novo filme, Jessica Palud filma o que se terá passado no plateau de “O Último Tango em Paris”, clássico de Bernardo Bertolucci. E o que se passou foi violação e abuso sexual da atriz Maria Schneider por Marlon Brando, com consentimento e cumplicidade do realizador italiano, segundo declarações da atriz, que morreu em 2011. Mais do que um mero fait-divers, este caso assombra o sucesso de 1972 e tornou-se um exemplo abordado com frequência nos debates sobre o cancelamento de artistas já desaparecidos. No filme que sucede a “Revenir”, de 2019, Jessica Palud quer claramente fazer um objeto feminista recheado de camadas de cultura woke e provocar uma discussão sobre a toxidade masculina no cinema, o “cinema dos homens”.

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