O norte-americano Osgood Perkins (Nova Iorque, 1974), que também assina Oz (e é assim que o tratam), já anda há uns quantos filmes a provocar o Diabo. O seu novo trabalho, “O Colecionador de Almas” (“Longlegs”, no original), segue a mesma linha com a ação de um serial killer que não toca nas vítimas, pois tem quem lhe faça o serviço. É que o vilão recorre a forças ocultas e à possessão demoníaca, com uma predileção por miúdas em idade púbere e em festas de aniversário. E se for dito que o mau da fita, um excêntrico com peruca loura e maquilhagem assustadora, é interpretado histrionicamente por um rosto bem conhecido de todos nós, vai haver quem não acredite já que, por trás da máscara, Nicolas Cage, que ainda há pouco foi “O Homem dos Teus Sonhos”, está praticamente irreconhecível.
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