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Cinema. O futuro está em Vila do Conde

Isadora Alves em “As Minhas Sensações São Tudo o que Tenho para Oferecer”, curta de Isadora Neves Marques que conquista pelo tema e pela sensualidade com que o apresenta
Isadora Alves em “As Minhas Sensações São Tudo o que Tenho para Oferecer”, curta de Isadora Neves Marques que conquista pelo tema e pela sensualidade com que o apresenta

A 32ª edição do festival Curtas arranca sexta-feira com um valioso panorama de jovens talentos do cinema português

O cinema português de curta-metragem não teve um arranque de 2024 ao nível internacional a que nos habituou, uma vez que Berlim, em ano esquisito, virou logo costas às curtas lusas sem escolher uma para amostra. Mas depois Cannes vingou-nos e pôs as coisas no seu lugar, com um belo quarteto de qualidade muito considerável. Daniel Soares mostrou “Mau Por um Momento” no concurso pela Palma de Ouro da categoria – e por um triz não a trouxe (ficou com a Menção Especial). “As Minhas Sensações São Tudo o que Tenho para Oferecer”, nova curta de Isadora Neves Marques, foi escolha da Semana da Crítica. Na Quinzena dos Cineastas, passaram “O Jardim em Movimento”, de Inês Lima, filmado na Arrábida, e “Quando a Terra Foge”, de Frederico Lobo, em Trás-os-Montes. Salvo este último (que o IndieLisboa exibiu por cá no fim de maio), todos se vão reencontrar para um primeiro teste com o público português na 32ª edição do Curtas, que arranca esta sexta-feira. O grupo é de nível e dele fazem parte, em estreia mundial e entre outros, novos filmes de David Pinheiro Vicente (“Os Caçadores”), Margarida Vila-Nova (“Penélope”) ou do já veterano nestas andanças Pedro Caldas (“Sara, Manuel e João”), que já há uns anos não dava cartas.

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