

“No Interior do Casulo Amarelo”, de Thien An Pham
Estreia. Primeiro filme vietnamita a estrear-se em Portugal em mais de 30 anos, “No Interior do Casulo Amarelo” aposta em longos e langorosos planos-sequência que desde logo nos notificam do seu objeto preferencial: a superfície de um quotidiano atrás do qual poderá esconder-se um sentido mais profundo
Primeiro filme vietnamita a ser estreado por cá desde “O Odor da Papaia Verde” (1993) — e salvo erro —, “No Interior do Casulo Amarelo” instala-nos num território doméstico e domesticado: o do cinema de autor feito a pensar nos festivais. A sensação de que assim é nasce, sobretudo, do modo ostensivo como esta longa de estreia chama a nossa atenção para o ponderoso dispositivo formal que alicerça a sua narrativa, articulada à base de longos e langorosos planos sequência (a maioria dos quais mobilizados por lentos travellings) que, logo no início, nos notificam do seu objeto preferencial.
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