Como um dos anteriores filmes de Kore-eda (“O Terceiro Assassinato”), “Culpado — Inocente — Monstro” organiza-se como uma lição de epistemologia perspetivista, que volta a ter como matriz o “Rashômon” de Kurosawa. De facto, o que aqui encontramos é um misto de thriller psicológico e melodrama passional, que procede por via de uma narrativa enrodilhada, onde uma mesma série de acontecimentos vai sendo filtrada pelos pontos de vista de várias personagens.
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