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Xerazade reinventada no CAM da Gulbenkian: há mil e uma formas de encarar uma coleção

Em fase de montagem da exposição testa-se a colocação das obras. No centro, uma pintura inacabada de Amadeo Souza-Cardoso
Em fase de montagem da exposição testa-se a colocação das obras. No centro, uma pintura inacabada de Amadeo Souza-Cardoso

Uma “coleção interminável”, como pareciam ser as histórias contadas ao sultão. A nova exposição do CAM, que abre dia 20 e prolonga-se por dois anos, recorre a uma figura que lá não estando se faz presente

Como em tudo o que é onírico, a saída pode ser a entrada e a entrada pode nos levar à saída. Em “Xerazade, a Coleção Interminável do CAM”, a opção foi mesmo abrir múltiplas possibilidades para os visitantes, que na mostra reencontram obras já conhecidas e sempre esperadas e descobrem peças novas de uma coleção permanente. Ao utilizar um cenário móvel, passível de reinterpretações, Leonor Nazaré, curadora da exposição, encontra na figura literária de Xerazade um paralelo que estabelece o fio condutor da mostra. A filha do vizir surge como uma voz encantatória, que, ao iludir a mão assassina do sultão, garante a sobrevivência e a (re)descoberta dos artistas.

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