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50 anos de democracia, 50 projetos de arquitetura em tempo de liberdade: uma exposição em Matosinhos

Rumo ao fim do século XX: o módulo “Europa 1984-1993”, período de investimentos na sequência da adesão à CEE. Em maqueta, vê-se o Complexo das Amoreiras, em Lisboa
Rumo ao fim do século XX: o módulo “Europa 1984-1993”, período de investimentos na sequência da adesão à CEE. Em maqueta, vê-se o Complexo das Amoreiras, em Lisboa
Ivo Tavares

50 anos de democracia proporcionam 50 projetos feitos retrato da mudança da paisagem arquitetónica e cultural de um país em evolução da ditadura à Revolução até a consolidação democrática. “O Que Faz Falta” mostra-os na Casa da Arquitectura, em Matosinhos

50 anos de democracia, 50 projetos de arquitetura em tempo de liberdade: uma exposição em Matosinhos

Valdemar Cruz

Jornalista

Duas casas unifamiliares. Dois momentos. Dois tempos. Uma abre a exposição “O Que Faz Falta — 50 Anos de Arquitetura Portuguesa em Democracia”, patente na Casa da Arquitectura, em Matosinhos. A outra surge no final do percurso expositivo. A primeira foi construída entre 1971 e 1974 em Caminha. Chama-se “Vill’Alcina”, é assinada por Sérgio Fernandez e impõe-se como uma referência absoluta da arquitetura contemporânea portuguesa. No outro extremo, de novo a ideia de casa na proposta contemporânea de “Six Houses and a Garden” (2017-2019), do Fala Atelier, no âmbito de um projeto apostado em resolver a precariedade das habitações nas mais de mil “ilhas” do Porto. Separa-as, não apenas o conceito, o uso, o tempo cronológico e geracional, como todo um universo, sociológico, cultural, político.

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