Exclusivo

Culturas

Do pernil aos sapatinhos de verniz: o que leu Diogo Ramada Curto no último livro de Mário Varga Llosa

Do pernil aos sapatinhos de verniz: o que leu Diogo Ramada Curto no último livro de Mário Varga Llosa
Marcos Borga

Em “Dedico-lhe o Meu Silêncio”, Mario Vargas Llosa não se fica pela mera afirmação dos símbolos nacionais que tudo unem. Ele analisa a “huachafería”, vulgo foleirada, implicada nestes discursos

Do pernil aos sapatinhos de verniz: o que leu Diogo Ramada Curto no último livro de Mário Varga Llosa

Diogo Ramada Curto

Historiador, diretor da Biblioteca Nacional

Margarida, amiga de uma amiga, técnica superior de um organismo público, educou sozinha três filhos. Certo dia, foi convidada para jantar por um chefe de vendas de uma empresa subsidiária de uma multinacional. Há muito que não saía e ficou entusiasmada. Foi ao cabeleireiro, vestiu a sua melhor roupa e sentiu na pele a onda romântica que pairava à sua volta. O novo amigo fizera questão em vir buscá-la a casa. Um gesto que apreciou, por revelar um cavalheirismo à moda antiga. Contudo, este, mal lhe abriu a porta do carro, sugeriu:

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate