
A “Trilogia das Barcas”, de Joly Braga Santos, a partir de Gil Vicente, volta ao palco do Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, 36 anos depois da última apresentação e no ano do centenário do seu nascimento
A “Trilogia das Barcas”, de Joly Braga Santos, a partir de Gil Vicente, volta ao palco do Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, 36 anos depois da última apresentação e no ano do centenário do seu nascimento
Jornalista
Corre a voz que José Manuel Joly Braga Santos não vivia nesta terra. Vivia na sua música, num casulo sonoro que o levava, no elétrico, a encostar um pedaço de folha às costas do passageiro da frente para ‘aquele’ compasso não lhe fugir. O que noutros seria distração, nele era a abstração de um ímpeto criativo que podia aparecer-lhe a qualquer instante, logo a ele, que detestava a palavra ‘inspiração’ porque ser compositor era, afinal, um trabalho como outro qualquer.
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